Dúvidas Frequentes

Cuidado com o Ambiente de Crianças Alérgicas

Principas Medidas a serem tomadas:

1. Quarto deve ser arejado e sem cortinas.
2. Manter guarda roupas armários e criado mudos fechados.
3. Bichos de pelúcia, ideal é evitar, escolher apenas alguns, que devem ser lavados com frequência.
4. Remover carpetes e tapetes.
5. No quarto deve ter e a menor quantidade de objetos, para evitar o acumulo de poeira.
6. Capas antialérgicas em colchoes e travesseiros, para impedir a passagem de ácaros.
7. Fumaça de cigarro: evitar sempre.
8. Aspirarador de pó potente, com filtro HEPA (high efficiency Particulate air), que impede que o ácaro volte para o ambiente.
9. Sofá o ideal ser de couro ecológico ou napa, e evitar os de tecidos, pois podem acumular ácaros.
10. Cão e Gato de preferencia manter do lado de fora de casa.

Alergia ao leite X intolerância à lactose

Comumente confundido pelos pacientes, essas duas doenças apresentam mecanismos fisiopatológicos e manifestações clínicas diferentes.

Quando falamos em Alergia ao Leite de vaca, estamos nos referindo a uma reação desencadeada por um mecanismo imunológico no qual o nosso corpo forma anticorpos do tipo IgE contra as proteínas do leite de vaca. As manifestações clínicas são bem variadas, como: anafilaxia, dermatite atópica, urticária, esofagite eosinofílica, e mais raramente asma ou rinite.

Na intolerância à lactose, que é o açúcar do leite, ocorre uma alteração da sua absorção na luz intestinal. A lactose é uma macromolécula, que precisa da ação de uma enzima chamada lactase para ser quebrada em 2 moléculas menores, capazes de serem absorvidas na luz intestinal. Se isso não ocorre, a lactose permanecerá na luz intestinal. A consequência será dor ou desconforto abdominal, flatus ou diarreia.

Bombinha vicia ou ataca o coração?

A “bombinha” é o nome popular do inalador dosimetrado. Esse inalador pode conter doses de diversos tipos de medicações como corticoides, broncodilatadores de longa e curta ação e associações destas medicações. Assim, a mesma medicação administrada por via oral ou por inalação convencional, pode também ser administrada por um inalador dosimetrado. Existe inúmeras vantagens do seu uso: é prático, rápido, mais econômico e permite melhor aproveitamento da medicação.

Porém muitas pessoas ainda acreditam que a “bombinha” poderia viciar ou atacar o coração. Como toda medicação, o médico deve orientar o seu uso. É importante saber quais medicações são utilizadas preventivamente e quais são utilizadas numa crise aguda de asma. Com a orientação adequada, essas medicações são seguras e fundamentais para um controle adequado da asma e de suas exacerbações.

Como usar e lavar o espaçador?

O espaçador é um dispositivo que pode ser acoplado ao inalador dosimetrado (spray), que facilita seu uso, principalmente em crianças ou pessoas que tenham dificuldade de coordenar a respiração durante o uso de medicamentos inalatórios.
Para a sua utilização, deve-se seguir alguns passos:

1. Coloque a criança sentada ou no colo, com a cabeça mais em pé. Retire bico ou chupeta.
2. Agite o spray vigorosamente, retire a tampinha e acople o espaçador ao bocal do spray.
3. Adapte bem a máscara à face da criança, cobrindo nariz e boca ou apenas a boca (se preferir usar bucal ao invés de máscara). Peça-a que abra a boca. A máscara deve ser adequada para o tamanho da criança, para evitar escapes.
4. Acione o spray
5. Com a máscara bem aderida ao rosto, aguarde que a criança respire naturalmente por 6 vezes seguidas
6. Retire a máscara do rosto e em seguida limpe a face e os lábios da criança, com água.

Tão importante quanto saber usá-lo, é conhecer o processo de limpeza dos espaçadores.

O espaçador não precisa ser limpo após cada uso, mas deve ser lavado, sem esfregar, com água a cada 7 dias. A máscara deve ser higienizada separadamente com álcool. Pelo menos uma vez por mês o espaçador deve ser colocado de molho, por 30 minutos, em uma vasilha com uma solução de água e detergente caseiro neutro (2 gotas de detergente para 1 litro de água). Após o período de permanência na solução o espaçador deve secar livremente sem ser enxugado.

O objetivo dessa limpeza, além de higienização do material, é reduzir a carga eletrostática que pode comprometer a quantidade de medicação que passa pelo espaçador. Não utilizar esponjas ou material abrasivo para não arranhar o espaçador e também comprometer o deslizamento da medicação dentro do mesmo.